O que pode apagar a nossa lâmpada?

quinta-feira, 18 de março de 2010


A amargura, ou falta de perdão, é um dos principais motivos de insensatez no meio do povo de Deus e tem apagado a lâmpada de muitos crentes

A parábola das virgens (Mt 25.1-13) é bem conhecida por todos. Dez virgens aguardavam com expectativa a chegada do noivo. Porém, como a espera se tornou prolongada, todas elas cochilaram e dormiram. Quando Ele, enfim, chegou, cinco estavam com as lâmpadas se apagando e não puderam participar das bodas. Eu sempre fiquei intrigado com esse texto, pois nele poderia estar a chave de todo o mistério que faz com que alguém passe a eternidade com o Senhor e outro seja banido desse privilégio.

A amargura, ou falta de perdão, é um dos principais motivos de insensatez no meio do povo de Deus e tem apagado a lâmpada de muitos crentes. As pessoas têm trocado uma vida abundante e vitoriosa por uma vida de mediocridade justamente pelo fato de não perdoarem a alguém que lhes tenha ferido, traído ou decepcionado. Hoje em dia, até mesmo nos livros seculares de autoajuda, existe um entendimento de que a pessoa deve perdoar a quem lhe ofendeu o mais depressa possível, a fim de não ficar presa àquela situação. Como o interesse não está em buscar que a justiça seja feita, nem em esclarecer a situação, enfatizam que o ofendido deve perdoar rapidamente e ficar liberto da prisão psicológica, pois, na grande maioria dos casos, o ofensor está obstinado e não reconhece o seu erro.

Como devemos medir uma ofensa?
Qual o valor de uma ofensa? Como podemos medir o tamanho de um pecado? A parábola do credor incompassivo (Mt 18.23-35) conta a história de um servo que devia ao rei a quantia de dez mil talentos (equivalente a 60 milhões de denários). Como não tinha a menor possibilidade de pagar, foi perdoado pelo rei. Esse mesmo servo tinha um companheiro que lhe devia cem denários (um denário era o pagamento de um dia de serviço braçal). Como este também não tinha condições de quitar sua dívida, o servo sem compaixão, após o sufocar, colocou- o na prisão até que toda a conta fosse paga.

“Quando a Bíblia fala que Deus não se lembra mais de nossos pecados (Is 43.25), não está querendo dizer que os apagou de sua memória, pois Ele é Onisciente e sabe todas as coisas. O que acontece é que Deus não nos trata baseado na lembrança do que fizemos, nem nos retribui segundo as nossas iniquidades (Sl 103.10).”

O rei, indignado com esta atitude, chamou o servo e revogou o perdão anteriormente concedido. Assim como recebera misericórdia e perdão de uma dívida enorme, deveria ter perdoado também ao seu amigo por uma dívida infinitamente menor.

A lição da parábola é que temos uma dívida impagável (nossos muitos pecados) para com Deus, a qual nos foi perdoada por sua graça e bondade. Porém, como somos maus e sem compaixão, temos dificuldade para perdoar dívidas irrisórias dos nossos semelhantes. E todos os que não perdoam ao seu próximo passarão a conhecer bem de perto a atuação dos verdugos atormentadores (demônios).

Com o fariseu e a pecadora (Lc 7.36-50), também aconteceu algo parecido. O fariseu, por ser um homem da lei, se achava justo e bom, e que sua dívida para com Deus era pequena. Mas condenava a mulher, dizendo que era pecadora (como se ele também não o fosse).

A Bíblia mostra que não existe um justo sequer, que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Rm 3.10- 12,23). Somos todos imundos, e todos os nossos atos de justiça são como trapo de imundícia (Is 64.6). Contudo, agimos como o fariseu Simão – achamos que os outros são maus e pecadores, mas nós, se estivéssemos no lugar daquela pessoa, jamais faríamos o que ela fez. Por isso, não devemos perdoá-la.

Na realidade, a pessoa que nos ofendeu, pode não valer nada. Mas nós também não. O pecado nivelou todos por baixo, seja ele assassinato, prostituição, maledicência, soberba ou egocentrismo. Ficamos profundamente magoados quando ninguém nos visita, quando a pessoa não devolve o livro que emprestamos, quando não somos convidados para uma festa, e também por fatos mais graves. Muitas vezes, somos traídos, caluniados, desprezados, discriminados. Ai de nós se Deus tiver um plano para nossas vidas, mas se o pastor tiver o mesmo plano para o seu filho – vamos ser perseguidos! E, à medida que amadurecemos, vamos percebendo que a vida consiste em ofender e ser ofendido, magoar e ser magoado. É só uma questão de tempo: a pessoa mais equilibrada que você conhece, vai lhe decepcionar um dia.

Já vi muitas pessoas apressadas em declarar que já perdoaram, que não estão magoadas, mas que não esquecem a ofensa. Estão movidas por uma atitude religiosa, sabendo que, de acordo com o Pai Nosso, quem não perdoa não é perdoado. E contam várias vezes, a sua história a fim de que todos compreendam o seu sofrimento. Não querem resolver o problema com o arrependimento e perdão – estão mais interessadas na nossa compaixão e compreensão de sua dor.

Quando a Bíblia fala que Deus não se lembra mais de nossos pecados (Is 43.25), não está querendo dizer que os apagou de sua memória, pois Ele é Onisciente e sabe todas as coisas. O que acontece é que Deus não nos trata baseado na lembrança do que fizemos, nem nos retribui segundo as nossas iniquidades (Sl 103.10).

Não podemos ver os nossos erros e pecados com um telescópio e os erros do próximo com um microscópio. Após o perdão, que equivale a abrir mão do recebimento de uma dívida, devemos tratar a pessoa como se a sua conta estivesse zerada, mesmo nos lembrando do que ela fez.

Isaías (42.3), ao resumir em poucas palavras o caráter de Jesus, disse que Ele não esmagaria a cana quebrada e nem apagaria o pavio da lamparina que fumega (em vez de oferecer um fogo vibrante, soltava fumaça e mau cheiro). Assim como a cana (uma espécie de caniço), o valor de um pavio que se apagava não poderia ser medido. Quanto vale alguns centímetros de barbante? Comparando-nos com esse pavio, ele entendeu que Jesus não jogaria fora as pessoas que estivessem fracas, esgotadas, no seu limite, mas recuperaria cada uma delas. E sabe como Jesus faz esse milagre em nós? Limpando- nos de todas as ofensas, tanto as que praticamos, quanto às que fizeram contra nós.


´SÚ E ALÊ SANTANA

Atitude

sexta-feira, 12 de março de 2010


“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.” (João 5.39.)


A vida eterna a que Jesus se refere não é quantidade de vida, mas qualidade de vida, sem feridas ou traumas. O Senhor Jesus disse: “[...] eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (João 10.10.) Eu quero “plantar” no seu coração algo e você nunca poderá esquecer desta verdade: não temos que caminhar por aquilo que sentimos, por aquilo que as pessoas dizem a nosso respeito, e nem dar ouvidos às mentiras de Satanás e seus demônios, mas única e exclusivamente sob a Palavra de Deus e do que ela diz a nosso respeito. Temos de estar convictos acerca da nossa identidade em Cristo Jesus. Uma coisa é termos a identidade e outra é assumirmos a posição que a identidade nos dá.


Todos conhecem a história do príncipe que virou mendigo. A identidade dele era a de príncipe, mas a posição dele era de mendigo. Isto quer dizer que a pessoa pode ter a identidade de príncipe e viver como mendigo. O que acontece? Ele não desfruta da sua identidade. São duas realidades completamente distintas, porque a simples identidade, por si só, não leva a pessoa a viver a posição. A mesma situação na história do filho pródigo (Lucas 15.11). Quando, digamos assim, o filho mais abusado volta e o pai celebra uma festa, há muita alegria, e quando o irmão mais velho, voltando do campo, ouve o som da música e percebe que alguma coisa está acontecendo, ele pergunta: “O quê está havendo?” E dizem para ele: “Teu irmão voltou”. Esse texto trata de identidade. O moço, a ouvir a resposta de que seu irmão voltara após tanto tempo fora de casa, ele fica do lado de fora e diz: “Aquele indigno voltou e meu pai está dando uma festa para ele? Eu não vou entrar”. E o filho volta para o pai e diz: “Meu pai, há tantos anos eu te sirvo e o senhor nunca me deu um cabritinho sequer para eu me alegrar com os meus amigos”. Ou seja, o moço tinha a identidade correta, mas a posição dele não era a posição de filho, mas de servo, de escravo, porque assim se via, mesmo sendo filho. Eis sua identidade de servo: “Há tantos anos eu te sirvo e o senhor nunca me deu um cabritinho sequer para eu me alegrar com os meus amigos”. O pai retruca, na intenção de reafirmar a identidade do filho: “Filho, tudo o que eu tenho é teu”.


Aquele moço tinha a identidade de filho, mas ele não desfrutava dessa posição e por isto vivia na casa e não via o pai como pai, mas como patrão, como um líder, como aquele que dava ordens. Ele não desfrutava da posição de filho. Pura falta de conhecimento. Naquele instante, o pai disse: “Meu filho, tudo o que eu tenho é teu”.

Para as feridas da alma, “a lei do Senhor é perfeita e restaura a alma” (Salmo 19.7). A primeira coisa que nós temos que guardar, imprimir em nossa alma, é exatamente o conhecimento sobre quem somos em Cristo. Quem eu sou em Cristo?

Declare que você é aceito pelo Pai e não um rejeitado. O Pai o aceitou não pelos méritos ou pelas virtudes que você possui, Ele o aceitou pela sua graça absoluta.

Deus abençoe!
SÚ E ALÊ SANTANA

A obediência do cristão

terça-feira, 2 de março de 2010

O cristão tem que ser obediente a Deus e uma bênção para a igreja. Devemos ter como alvo pessoal em toda a nossa vida ser obediente e ser uma bênção!

Segundo o dicionário Aurélio da língua portuguesa, obediência significa: submeter-se à vontade de, cumprir ordem de, estar sujeito, submissão, sujeição. O verbo hebraico traduzido como “obedecer” é o verbo SHAMÃ que literalmente quer dizer dar ouvidos à. O antigo testamento tradicionalmente descreve obediência a Deus como dar ouvido a sua voz, já a desobediência é descrita como não dar ouvidos à voz de Deus enquanto Ele fala (Sl 81.11, Jr 7.24-28).

É interessante observar que Deus mostra seu caráter quando nos diz que prefere a obediência a sacrifício. (1 Sm 15.22). A desobediência é algo é algo terrível, já a obediência é uma bênção. Pela desobediência de Adão toda a humanidade foi arrastada para a condenação e morte, mas pela obediência de Jesus muitos foram Justificados. (Rm 5.19, 1Co 15.22).

Quero fazer uma pergunta; Moisés foi um homem obediente a Deus? Sim ou não? Moisés foi um homem extraordinário! Ele foi um dos maiores líderes e estadistas que o mundo já viu. A vida de Moisés foi marcada por fatos extraordinários!

1º Ele foi colocado em um cesto e a filha de faraó o encontrou;
2º Ele recebeu ensinamentos nas faculdades do Egito.
3º Deus preparou sua vida por 80 anos antes que começasse a liderar Israel
4º Foi líder de um amontoado de pessoas, aproximadamente cinco milhões de pessoas, que mais tarde se formou na nação de Israel.

Mas teve um momento em sua vida em que Moisés não obedeceu a Deus, logo Deus tirou a benção dele de entrar na terra prometida. As coisas de Deus são extremamente finas. Mais tarde ele faz uma oração pedindo a Deus para entrar em Canaã, e Deus nega novamente. (Dt 3.23-29) O senhor disse basta!

Mas também o cristão precisa e deve ser uma bênção, e Abraão entendeu esta realidade de ser uma bênção. Nossa função é abençoar e nunca amaldiçoar. Balaão amaldiçoou, porém nós não devemos fazer isto! Porém infelizmente saem de nossa boca palavras que muitas vezes ferem.

Ser uma bênção é a maior bênção que alguém pode alcançar neste mundo. Ser obediente ser uma bênção deve ser o alvo pessoal de cada Cristão!
SÚ E ALÊ SANTANA

SÓ DEUS FAZ...

DEUS faz. Mas você pode colaborar...
Só DEUS pode criar Mas você pode valorizar o que ele criou.
Só DEUS pode dar a vida Mas você pode transmiti-la e respeita-la.
Só DEUS pode dar a fé. Mas você pode dar o seu testemunho.
Só DEUS pode dar a paz. Mas você pode semear a união.
Só DEUS pode dar a força Mas você pode apoiar quem desanimou.
Só DEUS pode infundir esperança. Mas você pode restituir a confiança ao irmão.
Só DEUS pode dar o amor. Mas você pode ensinar o seu irmão a amar.
Só DEUS pode dar alegria. Mas você pode sorrir a todos.
Só DEUS é o caminho. Mas você pode indica-lo aos outros.
SÓ DEUS é a luz. Mas você pode fazê-la brilhar no mundo.
Só DEUS é a vida. Mas você pode dar aos outros a alegria de viver.
Só DEUS pode fazer o impossível. Mas você poderá sempre fazer o que for possível.
Só DEUS pode fazer milagres. Mas você pode fazer sacrifício.
SÓ DEUS pode fazer a semente do bem germinar. Mas você pode plantá-la no coração humano.
Só DEUS se basta a si mesmo. Mas ...ELE preferiu contar com você.
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